28 de ago. de 2009

CURSO TÉCNICO EM GESTÃO AMBIENTAL

OBJETIVOS DO CURSO
OBJETIVO GERAL

O curso Técnico em Gestão Ambiental, na Área Profissional de Meio Ambiente, visa à preparação para o trabalho e a cidadania, formando profissionais com capacidade de relacionamento humano, competências técnicas e científicas amplas e atualizadas das bases e formas de gestão do meio ambiente e dos recursos naturais, para que possam contribuir de maneira significativa ao desenvolvimento humano e sustentável de suas comunidades.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Colocar a disposição da sociedade um técnico para atuar na área do meio ambiente, apto para o exercício consciente de suas responsabilidades.
· Atender às necessidades dos municípios, formando profissionais para atuarem nas atividades de gestão ambiental pública.
· Desenvolver nos educandos competências e habilidades que possibilitem a integração da eficiência e da eficácia na gestão ambiental, buscando o desenvolvimento sustentável das comunidades.
· Atender a necessidade de constante requalificação para o mundo do trabalho.
· Oferecer mais uma oportunidade de profissionalização para a região através da rede pública de ensino.
· Capacitar profissionais oriundos de outra área do conhecimento para a implantação de programas e projetos na área do Meio Ambiente.
Formar técnicos:
· capazes de reconhecerem os recursos naturais e os problemas ambientais de determinada comunidade;
· que se envolvam em ações concretas de educação ambiental que levem a uma reflexão holística sobre o ambiente ;
· que reconheçam as possibilidades e as limitações, participando dos processos de avaliação continuada e requalificação profissional;
· com capacidade de exercerem liderança nas relações interpessoais ;
· que conheçam os mecanismos de avaliação, estudo e relatório de impacto ambiental – AIA/ EIA/RIMA e capazes de apoiar equipes multidisciplinares na sua elaboração;
· que realizem ações mitigadoras de impactos ambientais;
· capazes de conhecerem e aplicarem a legislação ambiental

27 de ago. de 2009

Prédio antigo da Escola Rural será restaurado


O antigo prédio da Escola Rural de Osório, no Litoral Norte, construído em 1922, está prestes a se transformar. Foi entregue nesta terça-feira pelo Secretário Estadual de Obras Públicas, José Carlos Breda, ao prefeito do município, Romildo Bolzan Junior, o projeto de reforma do local, concebido pelo governo do Estado.

Localizado às margens da BR 101, na zona urbana de Osório, o espaço, que inicialmente abrigava a Estação Experimental da Secretaria da Agricultura, se transformará em auditório com sala para recepção, além de abrigar um memorial.

No projeto, o município se compromete com todas as despesas da reforma, totalizando cerca de R$ 734 mil reais, doando equipamentos e o Estado, com a elaboração do projeto, entregue nesta data, em solenidade ocorrida no gabinete do prefeito municipal, com a presença de autoridades municipais e do primeiro diretor da instituição, professor Juraci Jaques Pasquotto.

Artigo publicado na edição de Zero Hora de 27 de agosto de 2009, pg 13 e Jornal Momento, edição nº 3656.

Histórico da Escola Rural


ORIGEM DA ESCOLA NORMAL RURAL
ILDEFONSO SIMÕES LOPES DE OSÓRIO

Juraci Jaques Pasquotto
1° Diretor e Professor

A Escola Rural foi localizada nas instalações da antiga Estação Experimental de Fruticultura da Secretaria da Agricultura e que, anteriormente era do Ministério da Agricultura onde funcionou a antiga Estação Experimental de Cana-de-Açúcar do Governo Federal.
Quando o Presidente do Estado do Rio Grande do Sul, na década de 20, o Dr. Getúlio Dorneles Vargas, preocupado com a pobreza da Região Nordeste do Estado, especialmente do Litoral Norte, pelo clima sub-tropical, criou um pólo de desenvolvimento na região, com a implantação da Usina de Açúcar e plantação de cana. Na ocasião, o Estado se socorreu do Governo Federal e, aqui em Osório, o Ministério da Agricultura, fundou a Estação Experimental da Cana-de-Açúcar.
A área de terras, foi comprada da família “Pereira” e, foi designado o Engenheiro Dr. Pinheiro para executar as construções e instalações, sendo nomeado Diretor.
As obras foram feitas pela firma “Andreolli” de Construções e para as aberturas foi contratado o marceneiro Dolcino Benfica, pai do João Bibi, para fazer nas portas e janelas um trabalho artesanal, que ficou muito bonito.
Sob a direção do Dr. Pinheiro e a contratação de operários e auxiliares, foi iniciado o ajardinamento da área e o sistema de drenagens, que existem até hoje, como sendo os valos (drenos) todos calçados com pedras irregulares, inclusive os subterrâneos.
Para iniciar a plantação, com a experimentação da cana-de-açúcar, o Ministério designou o Técnico Samuel Herberth Jones (Mister Jones), que era um inglês naturalizado em Pernambuco, especializou-se na cultura da cana. Mister Jones, era um pesquisador, dedicado e competente, do tipo “Caxias”. Importou mais de 20 variedades de cana-de-açúcar, e com isso, iniciou seu trabalho com grande êxito.
Nesse período foi construída a Usina de Açúcar Santa Marta ali no Livramento, que passou a funcionar a todo o vapor na fabricação de açúcar, construída pela família Dreyer.
Após a Revolução de 1930, Getúlio Vargas foi guindado ao posto de Presidente da República e, estabelecendo a nova política de regionalização da economia nacional, cabendo ao Nordeste do país, o monopólio de exploração do açúcar e do sal, com a conseqüente expansão da plantação da cana-de-açúcar.
Em decorrência da regionalização da economia, o Ministério da Agricultura determinou o fechamento da Estação Experimental da Cana aqui de Osório, e que, posteriormente, também foi fechada a Usina Santa Marta, da família Dreyer.
O imóvel da Estação, como terreno, casas e instalações, foram transferidos para o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com a dispensa de todos os funcionários, com exceção de Samuel Herbert Jones (Mister Jones).
Importante citar que, o Ministério da Agricultura ao transferir o imóvel para o Estado, designou um funcionário do Rio de Janeiro, para fazer a escritura pública de doação, sendo que este, nunca chegou ao Estado para executar a missão, daí é que o Estado não tem escritura pública de domínio da área da Rural e sim, o direito de posse.
Em conseqüência o Estado, através da Secretaria da Agricultura, criou a Estação Experimental de Fruticultura, com experimentação de fruteiros sob-tropicais, como cítricos, abacates, pêras, mangas, pêssegos e tantos outros, inclusive a multiplicação da cana-de-açúcar, que “Mister Jones”, transferido da antiga Estação foi encarregado deste setor.
Na nova Estação Experimental da Secretaria da Agricultura, além das plantas frutíferas e da cana, foram instalados um posto de reprodução de cavalos e de gado leiteiro da raça Holandês e distribuição de reprodutores de suínos das raças Duroch e Piau.
Também foi criado um Centro de Apicultura para distribuição de “rainhas”, sendo encarregado “Mister Jones”, que tentou a inseminação artificial das rainhas e também iniciou a fabricação do hidro-mel, uma deliciosa bebida muito forte, este também foi encarregado do Posto de Observação Meteorológica.
A Estação experimental passou a ser um centro experimental agro-pecuário de atendimento aos agricultores e criadores da região, sendo que o local já estava inadequado, daí a transferência para Maquiné.
Em 1950, o Governo do Estado adquiriu a nova área em Maquiné e, para lá, foi a Estação Experimental, quando Diretor o Engenheiro e pesquisador Nelson Matzembacher, grande figura humana, além de ser um exímio tocador de “bandonion”.
Na transferência para Maquiné, a maioria dos funcionários também foram, porém, o Técnico Juraci Jaques Pasquotto, foi convidado para administrar a reforma do prédio, para a instalação, no mesmo local, da Escola Rural.
O Governo do Estado, através da Secretaria de Educação, criou o Grande Plano de Ensino Rural. Teve como Superintendente do Ensino Rural o Dr. João Pedro dos Santos, que em 1951, criou por Decreto a Escola Normal Rural de Osório, que passou a funcionar em julho de 1952, quando então o prof. Juraci Pasquoto, foi nomeado Diretor e lá ficou por 6 anos.